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Na eleição presidencial de 2024, Donald Trump retornou ao cenário político dos Estados Unidos ao derrotar Kamala Harris, candidata democrata e atual vice-presidente. Após uma campanha marcada por disputas intensas, Trump venceu ao conquistar estados-pêndulo cruciais, como Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, o que lhe garantiu 277 delegados — sete a mais que os 270 necessários para assegurar a vitória.
O caminho até a vitória
A candidatura de Trump enfrentou uma série de desafios, especialmente devido à tentativa dos democratas de manter a Casa Branca após o governo de Joe Biden, que decidiu não buscar a reeleição em julho de 2024. Kamala Harris assumiu a liderança da campanha democrata, com foco em continuar os projetos sociais e econômicos de Biden, buscando atrair o eleitorado jovem e de minorias. No entanto, Trump apostou em um discurso de retomada de políticas conservadoras, enfatizando promessas de fortalecer a economia, controlar a imigração e reforçar a segurança.
Os estados-pêndulo, como esperado, desempenharam um papel decisivo. Durante a apuração, foi observado que Trump levou vantagem em estados historicamente divididos, ganhando terreno com uma base eleitoral conservadora renovada. A vitória em Wisconsin foi o ponto decisivo para a consolidação de sua vitória, sendo o último estado a dar a quantidade necessária de delegados para garantir a presidência.
Impactos para os EUA e o mundo
A volta de Trump ao poder levanta questões sobre o futuro da política americana e suas relações internacionais. A expectativa é que ele retome políticas de protecionismo econômico e reafirme uma postura isolacionista, como visto em seu primeiro mandato. Essas mudanças podem afetar mercados internacionais, especialmente países da América Latina, como o Brasil, que mantêm uma forte relação comercial com os EUA.
Internamente, Trump promete reverter avanços em políticas progressistas, especialmente em áreas como imigração e regulamentações ambientais. Sua vitória é vista como um reflexo de um desejo de mudança dentro da sociedade americana, que está cada vez mais polarizada entre visões políticas opostas.
Reação internacional e o papel do Brasil
A vitória de Trump gera expectativas também na América Latina, especialmente no Brasil, cujo governo tende a ver na nova administração americana uma oportunidade de reforçar laços comerciais e de segurança. Analistas preveem que o novo governo pode adotar políticas que incentivem a produção interna e estabeleçam barreiras para importações de outros países, o que pode ter reflexos para as exportações brasileiras.
A vitória de Donald Trump marca o início de uma nova era de conservadorismo e nacionalismo nos Estados Unidos. As políticas que ele deve implementar têm potencial de impactar não apenas o cenário doméstico, mas também as relações internacionais, especialmente com países aliados.
